Atualmente é cada vez mais comum um estilo de vida cada vez mais corrido, cheio de problemas, medos, e complicações. Todos estes fatores fazem com que um dos grandes males da sociedade apareça com grande frequência em toda a população. A ansiedade pode tomar conta de nossos dias, afetando o corpo e a mente, nos levando ao estresse e até ao aparecimento de doenças graves. Há diversas formas de conseguirmos amenizar este sintoma, seja através da yoga, meditação e outras técnicas que ajudam a equilibrar a mente. O que muitos ainda não sabem é que a alimentação também pode ser uma aliada para o tratamento da ansiedade, se utilizada de forma saudável.Uma alimentação saudável e equilibrada é de extrema importância para o controle da ansiedade, pois fornece matéria-prima para a formação de neurotransmissores, através de formação de proteínas importantes e substâncias que o cérebro produz para manter o equilíbrio físico e emocional, ou seja, a homeostase orgânica.
- Carnes magras e peixes: esses alimentos fornecem além de triptofano, vitamina B3 e magnésio. Esses nutrientes quando em conjunto, promovem um aumento da produção de serotonina, um neurotransmissor que além de controlar os níveis de ansiedade, estimula o sono e melhora o humor.
- Frutas cítricas: laranja, limão, abacaxi, caju, lima e acerola. Essas frutas são fontes de vitamina C, que auxilia na diminuição da secreção de cortisol, que nem sempre é um hormônio necessário e presente na resposta ao estresse, responsável pela ativação do corpo em situações de perigo, promovendo um aumento da pressão arterial e da glicose circulante até porque o nível de cortisol está ligado a necessidade variável dependente do nível de estresse. Além disso, a vitamina C combate os radicais livres, moléculas nocivas que em momentos de tensão tem sua ação acelerada. Nos últimos anos, tem havido uma grande dose de atenção para o campo da química dos radicais livres, isto interfere diretamente no organismo humano diminuindo a qualidade de vida. Os radicais livres espécies reativas de oxigênio e espécies reativas de nitrogênio são gerados pelo nosso corpo por vários sistemas endógenos, exposição a diferentes condições físico-químicas ou estadas patológicos. Um equilíbrio entre radicais livres e antioxidantes é necessário para a função fisiológica adequada e assim manter a homeostase. Se os radicais livres sobrecarregarem a capacidade do corpo de regulá-los, uma condição conhecida como estresse oxidativo segue. Os radicais livres, assim, alteram de forma adversa os lipídeos, proteínas e DNA e provocam certo número de doenças humanas. Daí assim, a busca de compostos naturais eficazes, não tóxicos com atividade antioxidante tem sido intensificada nos últimos anos. Aplicação de fonte externa de antioxidantes pode ajudar no enfrentamento deste estresse oxidativo. Assim, a busca de compostos naturais eficazes, não tóxicos com atividade antioxidante têm sido intensificada nos últimos anos. A presente pesquisa prospectiva fornece uma visão geral sobre o estresse oxidativo mediado danos celulares e papel dos antioxidantes na dieta como alimentos funcionais na gestão de doenças humanas.
- Ovos, leite e derivados: esses alimentos são fontes de triptofano, um aminoácido essencial, precursor da serotonina, promovendo assim, relaxamento e bem-estar.
- Banana: Rica em potássio, magnésio e biotina. Esses nutrientes favorecem o repouso e o sono, promovendo o relaxamento do corpo e da mente.
- Pão, arroz, aveia, massas, batata, mel: fontes de carboidratos simples, além de precursores da serotonina, seu consumo aumenta os níveis de glicose sanguínea e, consequentemente, favorece o aumento da sensação de bem-estar, disposição e prazer.
- Espinafre: rico em potássio e ácido fólico atua no combate à depressão. Tanto o potássio, quanto o ácido fólico, além de combaterem a depressão auxilia na regulação de componentes do sistema nervoso.
- Alface: Possui substâncias como o folato e a lactucina, que ajuda no controle da irritação, diminui o cansaço e promove efeito calmante quando consumido em quantidades desejáveis.
- Feijões, lentilha, grão-de-bico, cereais integrais: Ricos em vitaminas do complexo B, essenciais para a formação de serotonina.
- Chás: erva - cidreira, camomila, erva-doce: Melhoram a parede intestinal e a digestão, além de possuírem ação calmante no nosso organismo.
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
Camilla Fiora - Nutricionista
CRN. 3: 37873
Como saber mais:
1. Se um declínio no metabolismo cerebral é um fator causal do desenvolvimento de sintomas neurológicos da transição da perimenopausa, em seguida, o hipometabolismo em circuitos neuronais é esperado que pudesse acontecer ou ser coincidente com estes sintomas da perimenopausa...
http://hormoniocrescimentoadultos.blogspot.com.
2. Além disso, se o estrogênio é um fator de controle, neste processo, em seguida, as mulheres que recebem terapia de substituição com estrogênios deverá exibir um perfil metabólico que está associado com a preservação do metabolismo da glicose no cérebro...
http://longevidadefutura.blogspot.com
3. Ainda não existem evidências que apoiam estas hipóteses em sistemas neurológicos afetados, no entanto, vários estudos sobre o metabolismo do cérebro sugerem uma associação entre hipometabolismo no cérebro e no desenvolvimento de sintomas neurológicos em mulheres...
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DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
Caio Jr, João Santos, Dr.; Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Caio,H. V., Dra. Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Agência Nacional DE Vigilância Sanitária - ANVISA. (Brasil). Alimentos. Comissões e Grupos de Trabalho. Comissão Tecnocientífica de Assessoramento em Alimentos Funcionais e Novos Alimentos. Alimentos com Alegações de Propriedades Funcionais e ou de Saúde, Novos Alimentos/Ingredientes, Substâncias Bioativas e Probióticos. Atualizado em 11 de janeiro de 2005; LAJOLO, F.M. Funcional foods: Latim American Perspectives. Br. J. Nut., v.88, Suppl. 2, S145-S150, 2002; Malheiro, Ana Sofia; Gouveia, Maria João. Ansiedade física social e comportamentos alimentares de risco em contexto desportivo. Aná. Psicológica, Lisboa, v. 19, n. 1, 2001; Matos, Maria Isabel R et al . Binge eating disorder, anxiety, depression and body image in grade III obesity patients. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo, v. 24, n. 4, Oct. 2002; Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação-Geral da Política de Alimentação. Guia alimentar para a população brasileira. Brasília. Ministério da Saúde. Série A. Normas e Manuais Técnicos. 2005.
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